Michael Bay lança 'Transformers' no Rio e diz: 'É apenas entretenimento'
Ele rebateu críticas a novo longa: 'Quem entende alguma coisa é o público'.
Diretor lança no Brasil nesta quinta (17) o quarto filme da franquia milionária.
Nesta quinta-feira (17), o diretor Michael Bay, acompanhado do produtor Lorenzo di Bonaventura e dos atores Nicola Peltz e Jack Reynor, deu uma entrevista coletiva para o lançamento no Brasil de "Transformers: A era da extinção", quarto filme da milionária franquia dos robôs gigantes, no Copacabana Palace, no Rio.
Questionado sobre a qualidade da série, Bay afirmou que só se importa se o público gosta de seu trabalho e citou o fato de que já assistiu ao novo filme com 25 plateias e que todas adoraram a produção: "É apenas entretenimento. Como disse um famoso produtor, os únicos que entendem alguma coisa são o público", disse Bay.
Bem humorado, o cineasta disse que os filmes acompanharam a evolução da tecnologia, já que, dessa vez, ele pôde fazer essa sequência com câmeras 3D melhores e confessou que realizou uma sequência em Monument Valley com os Autobots inspirada no cinema de John Ford, que confessou ser um de seus diretores favoritos.
Bay também afirmou que escolheu Mark Wahlberg para ser o seu novo protagonista após trabalhar com ele em seu filme anterior, "Sem dor, sem ganho". O diretor fez uma piada sobre a escolha dos outros atores para estrelar o filme: "Nicola foi fácil de escolher. Jack, não!", o que levou os jornalistas aos risos. Ele também fez graça ao imitar o ator irlandês gaguejando quando recebeu uma ligação confirmando que ele estaria no filme.
A atriz Nicola Peltz, que interpreta Tessa Yeager, filha do inventor Cade (Mark Wahlberg), elogiou o trabalho de Michael Bay na direção de "Transformers: A era da extinção". Ela teve que lidar com personagens que não estavam em cena, mas soube o que fazer graças à sua orientação. A atriz também gostou do fato de que, apesar de tanta tecnologia, o diretor gosta de improvisar.
Jack Reynor lembrou que uma das coisas mais incríveis em seus filmes são alguns efeitos usados nas batalhas e perseguições, que são reais e muito caros, ao contrário de outras produções, em que só seriam inseridas na pós-produção: "Isso é o mais incrível de se ver, como o filme vai realmente ficar diante de seus olhos", afirmou o ator.
'Se eu morrer, eles estão ferrados!'
O produtor Lorenzo di Bonaventura brincou que tanto ele quanto o cineasta são obcecados pelo sucesso, e que Bay filma tão depressa e pensa tão rápido que fica difícil de acompanhar. Foi a deixa para que o diretor soltasse mais uma piada: "Basicamente, se eu morrer, eles estão ferrados!".
O produtor Lorenzo di Bonaventura brincou que tanto ele quanto o cineasta são obcecados pelo sucesso, e que Bay filma tão depressa e pensa tão rápido que fica difícil de acompanhar. Foi a deixa para que o diretor soltasse mais uma piada: "Basicamente, se eu morrer, eles estão ferrados!".
Bonaventura também reforçou que o processo para fazer o filme contou com discussões entre os produtores, entre eles Steven Spielberg, mas a palavra final é mesmo de Michael Bay, até mesmo quanto à sua duração.
Questionado se comandaria uma quinta aventura, Bay respondeu: "Não sei se vou dirigir outros filmes. Estou muito cansado!". Ao fim da entrevista, Michael Bay disse que se interessaria em fazer um filme menor do que "Transformers" ou mesmo algum da franquia no Brasil, mas dependeria do projeto. Bonaverntura aproveitou para elogiar as locações que viu no nosso país.
